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Como estudar fora pode alavancar sua carreira?

Experiência acadêmica no exterior ajuda não só a expandir o conhecimento formal, mas também a conhecer outras culturas.

Anualmente, o número de pessoas que optam por estudar fora do seu país de origem, seja para cursar graduação, intercâmbio, pós ou mesmo cursos de curta duração, cresce em média 12%. Segundo relatório divulgado pelo ICEF (International Consultants for Education and Fairs) em novembro de 2015, esse total chegou a 5 milhões de pessoas.

Tal experiência acadêmica é muito procurada por quem deseja ter uma carreira de maior impacto, e deve mesmo ser valorizada. Uma das razões fundamentais para isso é o fato de que, infelizmente, as melhores universidades do mundo não estão aqui. O ranking da QS Top Universities mostra que o Brasil tem apenas 4 universidades entre as 500 melhores do planeta. Em um mundo onde devemos cada vez mais nos comparar globalmente para alcançar melhores resultados, nossos futuros líderes estarão mais bem preparados se tiverem acesso à melhor educação, ainda que por meio de experiências de curta duração.

Outra razão que tem inspirado brasileiros a estudarem no exterior diz respeito à necessidade de vivenciar trocas culturais. Nós temos pouco contato com culturas estrangeiras, a ponto de estarmos um tanto quanto isolados aqui dentro. Nossa dimensão continental, associada ao fato de que a maior parte da população vive longe das fronteiras do país, faz com que alguma experiência lá fora seja praticamente um luxo, diferentemente do que acontece em outros países.

Deste modo, a experiência acadêmica no exterior ajuda não só a expandir o conhecimento formal, mas também a conhecer outras culturas e o funcionamento de outras sociedades, aumentando nosso patamar de comparação em relação ao que queremos para o nosso país. Estudar fora, portanto, tem este papel duplo na formação profissional do indivíduo: dar acesso a uma educação de ponta e expandir seus horizontes.

Não existe uma melhor época padrão para se dedicar aos estudos em outro país. Em geral, quanto mais cedo, melhor. Isso porque, à medida que vamos avançando na carreira, se torna mais difícil tirar alguns meses para poder aproveitar a experiência com maior profundidade. Contudo, nunca é tarde demais: existem programas de todas as configurações e, certamente, você encontrará algum que atenda suas necessidades.

Profissionais com graduação completa, que atuam na área de negócios e estão em busca de um curso no exterior, possuem diversas alternativas ao seu dispor, desde programas com carga horária superior a 1 ano até cursos com poucos dias de duração.

Pós-graduação completa.

Os cursos mais tradicionais são os MBAs, ou mestrados em administração, mas há também outras variações, como Masters in Management, assim como os mestrados voltados para carreiras específicas, como o LLM para o Direito e o MPP para políticas públicas.

Os MBAs mais competitivos têm focado o perfil da turma em profissionais cada vez mais jovens, formados normalmente há 2 ou 3 anos. Outros mestrados normalmente possuem alunos entre 25 e 30 anos, em média. Já para profissionais que concluíram a graduação há mais de 10 anos, as principais universidades oferecem mestrados de 1 ano específicos para este público, chamado de mid-career.

Em geral, esses cursos são procurados em três situações mais comuns: por profissionais que desejam mudar de carreira, por aqueles que estão em mercados ou empresas que valorizam este tipo de formação – como as consultorias – ou então por profissionais que necessitam de aprofundamento técnico em suas áreas de atuação, como os gestores públicos.

Os cursos possuem duração de 1 a 2 anos e requerem dedicação exclusiva do aluno durante o ano letivo. Portanto, isso exige um bom planejamento financeiro. Oportunidades de bolsa existem, tanto pelas próprias universidades, quanto via instituições brasileiras como o Instituto Ling e a Fundação Estudar, cujos processos de seleção são bastante concorridos. Além destas opções, algumas empresas possuem políticas de incentivo a esses cursos, embora seja algo raro devido ao alto custo.

Cursos executivos / de curta duração.

Para quem já não se encaixa mais no perfil de uma pós-graduação completa no exterior, ou mesmo porque não pode passar tanto tempo fora, uma ótima alternativa são os cursos executivos.

Eles acontecem nos mais variados formatos e são oferecidos por praticamente todas as grandes universidades do mundo. Os mais curtos duram até mesmo de 2 a 3 dias, enquanto alguns mais longos podem levar cerca de 2 a 3 meses – ainda que muitos com esta carga horária tenham intervalos entre os períodos de aula para que os estudantes possam retornar para seus países e empresas.

Por possuírem menor duração, normalmente oferecem temáticas mais específicas, o que leva a uma grande variedade de opções. A pesquisa aqui é fundamental para encontrar o curso certo para você. Porém, não se deixe paralisar pela quantidade de escolhas. Comece identificando as duas ou três escolas que mais lhe atraem e, uma vez escolhida a instituição de ensino, veja quais conteúdos e assuntos mais fazem sentido para o seu momento de carreira.

Nesta modalidade, quase não existem bolsas e opções de financiamento, então é importante ter uma reserva financeira ou garantir o apoio da empresa na qual trabalha. Se o orçamento estiver apertado, fuja das escolas de maior renome, pois também são, normalmente, as mais caras.

O importante é, ao menos uma vez, buscar por esta oportunidade de estudar no exterior. Ter acesso a um sistema de ensino diferente daquele com que estamos acostumados, aliado à experiência fora do Brasil – mesmo que por algumas semanas – certamente nos trazem muitos benefícios para a carreira, e para nós mesmos: como brasileiros e cidadãos.

fonte:http://epocanegocios.globo.com/colunas/Lideranca-e-Carreira/noticia/2017/02/como-estudar-fora-pode-alavancar-sua-carreira.html

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